A oração é um encontro entre o homem e Deus.
A oração é um diálogo com Deus, no qual devemos er amor no coração e o desejo de elevar nossas almas. Quanto mais praticamos, mais in tensa se torna a nossa intimidade com o Senhor para que possamos fazer o que for da Vontade d'Ele (o que é para a nossa felicidade)
A oração quer dizer, de acordo com a definição de São João Damasceno, a elevação da alma a Deus .
“E tudo o que vocês na oração pedirem com fé, vocês receberão.” Mateus, 21, 22
Sugestão de roteiro de oração:
1º passo: PREPARAÇÃO: Retirar-se em um lugar calmo e silencioso.
"Quando você rezar, entre no seu quarto, feche a porta, e reze ao seu Pai ocultamente; e o seu Pai, que vê escondido, recompensará você.” , 6,6
No silêncio, nos desligamos das preocupações em nossa volta e podemos nos conectar primeiro conosco, para depois nos conectarmos com Deus. O orante deve se encontrar consigo mesmo, para apaziguar e acalmar os seus sentidos e as potências de sua alma.
2º passo: COLOCAR-SE DIANTE DE DEUS:
Ao iniciar o encontro com o Senhor, o orante deve fazer um ato de fé na presença de Deus. E se pode pedir à Virgem Maria ou ao anjo da guarda para auxiliar. Também pode usar a imagem de um crucifixo ou outra para ajudar na meditação.
"Meu Senhor e Meu Deus, creio firmemente que estás aqui, que me vês, que me ouves. Adoro-Te com profunda reverência. Peço-Te perdão dos meus pecados e graça para fazer com fruto este tempo de oração. Minha Mãe Imaculada, São José, meu Pai e Senhor, meu Anjo da Guarda, intercedei por mim." oração específica da Opus Dei.
3º passo: ELEVAR A ALMA A DEUS:
Primeiro com a sua faculdade cognitiva – a inteligência –, depois com o seu apetite racional – a vontade –, eleva a sua alma a Deus. Sem Deus o ser humano enxerga mal as coisas, de maneira limitada. Assistido pela luz sobrenatural, ao contrário, ele pode ver melhor.
É preciso começar pedindo a Cristo que ilumine a própria inteligência para compreender o mistério do Seu amor e da Sua bondade.
Então, o orante deve escolher um mistério da vida de Cristo para contemplar – a Sua paixão, por exemplo –, até que, "ruminando", por assim dizer, aquela verdade, o seu entendimento se ilumine e ele fique "alimentado" interiormente.
Depois de elevado o intelecto, importa elevar a Deus a própria vontade, da qual nascem, por exemplo, as paixões do amor e do ódio. Por exemplo, Senhor eu te amo e odeio os meus pecados que o fizeram sofrer tanto.
4º passo: CONCLUSÃO E AÇÃO DE GRAÇAS e também alguns propósitos.
Texto retirado do site do Pe. Paulo Ricardo. Disponível na íntegra em: https://padrepauloricardo.org/episodios/aprenda-a-rezar
Observações:
Sentimentos: eles são apenas consequências corporais do que acontece na alma durante a oração. Não constituem, pois, a sua essência. Pode acontecer que, na meditação, a pessoa se emocione, sinta arrepios e queira chorar; essas coisas, todavia, nem sempre acontecem e não se deve ficar forçando a sua ocorrência, como se uma boa oração dependesse disso. Os dons carismáticos também não são necessários à oração; tratam-se de graças gratis datae, isto é, dadas de graça. Vêm, portanto, quando Deus quer.
Atente-se, por último, que o caminho e as recomendações aqui indicados não são específicos para determinado grupo ou determinado movimento, são para todos os católicos.
À margem os sentimentos, a oração consiste essencialmente na elevação do coração humano a Deus, com a sua faculdade cognitiva e apetitiva, intelecto e vontade. Acolhamos, pois, o imperativo da divina liturgia: "Sursum corda – Corações ao alto!"
Fonte:https://padrepauloricardo.org/episodios/aprenda-a-rezar
Persignação ou sinal da Cruz:
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Credo Apostólico (reza-se o Creio ou Credo Apostólico):
Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.
Pai-nosso (reza-se um Pai-Nosso em honra à Santíssima Trindade):
Pai Nosso, que estais no céu, santificado seja Vosso nome. Venha a nós o Vosso reino. Seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje. Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.
Ave-Maria (reza-se três Ave-Marias, em honra a cada pessoa da Santíssima Trindade):
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do Vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.
Glória ao Pai (reza-se um Glória ao Pai):
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Em cada mistério, reza-se um Pai-nosso, dez Ave-Marias, um Glória ao Pai – meditando o mistério referente a cada dezena – e a jaculatória ensinada por Nossa Senhora aos três Pastorzinhos de Fátima:
“Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno; levai as almas todas para o Céu, principalmente as que mais precisarem”
Mistérios da Alegria ou Gozosos (segundas-feiras e sábados):
1.º – O anúncio do Arcanjo São Gabriel a Virgem de Nazaré (cf. Lc 1, 26-38);
2.º – A visitação da Virgem Maria à Sua prima Santa Isabel (cf. Lc 1, 39-56);
3.º – O nascimento do Menino Jesus em Belém (cf. Lc 2, 1-21);
4.º – A apresentação do Menino Jesus no templo de Jerusalém (cf. Lc 2, 22-40);
5.º – O encontro do Menino Jesus no Templo entre os Doutores da Lei (cf. Lc 2, 41-52).
Mistérios da Luz ou Luminosos (quintas-feiras):
1.º – O Batismo de Jesus Cristo no rio Jordão (cf. Mt 3, 13-17);
2.º – Revelação de Jesus nas bodas de Caná da Galileia (cf. Jo 2, 1-12);
3.º – O anúncio do Reino de Deus e o convite à conversão (cf. Mc 1, 14-15);
4.º – A Transfiguração de Jesus Cristo no Monte Tabor (cf. Lc 9, 28-36);
5.º – A instituição da Eucaristia (cf. Lc 22, 14-20).
Mistérios da Dor ou Dolorosos (terças e sextas-feiras):
1.º – A agonia mortal de Jesus no Horto das Oliveiras (cf. Mt 26, 36-46);
2.º – A impiedosa flagelação de Jesus Cristo (cf. Mt 27,26-31);
3.º – A coroação de espinhos do Filho de Deus (cf. Mt 27,29);
4.º – A subida dolorosa de Jesus Cristo ao monte Calvário (cf. Jo 19,17-24);
5.º – A crucificação e morte de nosso Senhor Jesus Cristo (cf. Jo 19,18-37).
Mistérios da Glória ou Gloriosos (quartas-feiras e domingos):
1.º – A ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo (cf. Jo 20, 1-18);
2.º – A ascensão de Jesus Cristo aos Céus (cf. Lc 24, 50-53);
3.º – A vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos no Cenáculo em Jerusalém (cf. At 2, 1-13);
4.º – A assunção de Nossa Senhora ao Reino dos Céus (cf. Sl 44, 11-18);
5.º – A coroação de Maria Santíssima como Rainha do Céu e da Terra (cf. Ap 12 ,1-4).
Agradecimento
Infinitas graças Vos damos, Soberana Rainha, pelos benefícios que todos os dias recebemos de Vossas mãos liberais. Dignai-vos, agora e para sempre, tomar-nos debaixo do Vosso poderoso amparo e, para mais Vos obrigar (agradecer), nós Vos saudamos com uma Salve-Rainha.
Salve-Rainha
Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A Vós bradamos, degredados filhos de Eva. A Vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses Vossos olhos misericordiosos a nós volvei. E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito Fruto de vosso ventre. Ó clemente! Ó piedosa! Ó doce sempre Virgem Maria! Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.
Rogai por nós, santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém
EXAME DE CONSCIÊNCIA PARA ADULTOS
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